Matilde por Leonardo Cribari

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

O AMOR NOS TEMPOS DO CÓLERA - I

"Florentino Ariza não deixara de pensar nela um único instante desde que Firmina Daza o rechaçou sem apelação depois de uns amores longos e contrariados, e haviam transcorrido a partir de então cinqüenta e um anos, nove meses e quatro dias."

O amor nos tempos do cólera.
Gabriel Garcia Márquez

domingo, 20 de janeiro de 2008

ESPERARÉ

Esperaré
Armando Manzanero


Esperaré a que sientas lo mismo que yo,
A que a la luna la mires del mismo color.
Esperaré que adivines mis versos de amor,
A que em mis brazos encuentres calor.
Esperaré a que vayas pó donde yo voy,
A que tu alma me des como yo te la doy.
Esperaré a que aprendas de noche a soñar,
A que de pronto me quieras besar.
Esperaré a que lãs manos me quieras tomar,
Que em tu recuerdo me quieras por siempre llevar,
Que mí presencia sea el mundo que quieras sentir,
Que un dia no puedas sin mi amor vivi.
Esperaré a que sientas nostalgia por mi,
A que mi pidas que no me separe de ti.
Tal vez jamás seas tú de mi,
Mas yo mi amor, Esperaré.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

MESSAGE IN A BOTLLE


Tudo começou numa tarde de frio, mas de uma alegria enorme, mesmo para meu coração, alma e mente que naquele momento estavam tristes, magoados, feridos...sangrando.

Fiquei “encantada” quando lhe vi.
E não foi só encantada como forma polida de se responder a uma apresentação.
Fiquei encantada de encantamento.
E tive medo, muito medo.Medo de não saber mais quem eu era, de sonhar novamente, de acreditar novamente.

De acreditar que alguém poderia ver alguma coisa de bom, numa pessoa tão machucada, triste, desacreditada.

E aí bebi. Bebi para ir a um lugar onde me fosse possível sonhar, acreditar, estar bem...Mas, foi exatamente ao contrario, meus medos aumentaram, meus gestos ficaram duros, via fantasmas onde não existiam.

O que guardo daquela noite são flashs, instantâneos...e um par de olhos e uma boca que não tive coragem, apesar de desejar, beijar.

Acordo numa ressaca emocional terrível. Foi como se a gota dágua que faltava para me empurrar ladeira abaixo tivesse caído sobre minha cabeça.

Tento consertar o estrago feito, mas penso que não consegui.

Me encontro outra vez, e meus joelhos tremem, minhas mãos ficam duras e cobertas de uma timidez. Não consigo nem olhar nos olhos...Medo de me perder neles.
Esperei tanto por aquele momento e a única coisa que consegui foi ficar inerte.
Me lembro ainda de um pedaço de queijo que ficou nos seus lábios, e que minha vontade era de tirá-lo dali.
Mas o que fiz: Prendi a minha mão entre as pernas como se estivesse punindo a mim mesma!


Entendo hoje, que não seria aquele o momento certo. Não por você, mas por mim.
Não estava com nada de bom para dividir com ninguém além de mágoas, ressentimentos, tristezas.

Passo com amigos queridos um tempo que serviu de começo da cura. Cercada de muito carinho e colocada no colo tantas vezes por Dna Andorinha, recomeço uma jornada de reconhecimento daquela nova pessoa que estava brotando após a tempestade.

Mas não esqueço do Meu Capitão.

Ao meu modo, tento estabelecer uma linha de contato. Passo emails, mando presentes....mas nada.

Nada seria injustiça de minha parte, mas nada que me fizesse sentir algum vínculo, algum desejo de se conhecer, de se descobrir.

Passo um tempo quieta, afinal, como se diz por aqui, o que os olhos não vêem, o coração não sente.

Mas não surtiu o efeito desejado...continuo a pensar no Meu Capitão.

Continuo quieta, mas um belo dia resolvo passar o carnaval no Rio, e mando um email para os amigos de fora convidando para essa aventura.

E qual não foi a minha surpresa!
Recebo uma mensagem sua...que aos meus olhos era maravilhosa, dizia que gostaria de passar o carnavalcomigo.

Como pulei de alegria...Os Deuses estavam ouvindo as minhas preces!!!!!


Mas não recebo resposta de minha entusiasmada mensagem.

Resolvi criar coragem e lhe escrever...Colocar uma mensagem no mar, dentro de uma garrafa e acreditar que ela acertará o destino.

O que posso lhe dizer hoje, e que continuo querendo lhe conhecer. Talvez não tenha sabido dizer isso de outras maneiras, mas é exatamente isso.

Que fico fazendo as coisas, indo a lugares e com uma vontade louca de estar fazendo com você, de está mostrando a você!

Estou num momento de vida completamente diferente daquele em que nos conhecemos.
Voltei a ser uma pessoa alegre, de bem com a vida, e acredito que melhor, com força e determinação para ser feliz e buscar as coisas que quero.
Voltei a ser colorida, “Amapola” novamente como diz Dona Andorinha.



Com amor,


Matilde Rodrigues






ANDALUZIA DO BREJO DA GUABIRABA II







Promessa é dívida!

Aqui estão as fotos de minha Andaluzia e das laranjeiras!!!

Seguem uma sequencia cronológica: Do fruto ao meu jardim com minha velha amiga Barrigura ao fundo!

Beijos